O que faz um Operador de sistema de reversão (coqueria)?

Operador de sistema de reversão (coqueria) (CBO 8116-50): Imagine um mundo onde o carvão não é apenas um combustível, mas o início de uma jornada para criar coque, um produto crucial para a indústria metalúrgica. Os operadores de sistemas de reversão são os condutores dessa transformação. Com apenas o ensino médio completo, esses profissionais embarcam em uma jornada de aprendizado prático que dura de um a dois anos. Durante esse período, eles dominam o controle de processos complexos, a manutenção de fornos e o tratamento de subprodutos. Essa ocupação é sinônimo de dedicação, pois os operadores trabalham em turnos diurnos e noturnos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos, tudo isso em conformidade com rígidas normas de segurança e preservação ambiental.

  • Preparam e controlam processos de coqueificação, garantindo que o carvão seja transformado em coque de alta qualidade.
  • Desenfornam o coque, removendo-o dos fornos após o processo de coqueificação.
  • Realizam tratamentos primários nos subprodutos do carvão, aproveitando ao máximo os recursos disponíveis.
  • Efetuam manutenção de fornos, garantindo que os equipamentos estejam sempre em boas condições de uso.
  • Processam subprodutos da coqueificação, maximizando a eficiência do processo.
  • Trabalham em conformidade com normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, mantendo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

Quanto ganha um Operador de sistema de reversão (coqueria) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 196 profissionais atuam como Operador de sistema de reversão (coqueria), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,189.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,545.00, a mediana atinge R$ 3,189.00, o terceiro quartil é de R$ 3,705.00, e o top 5% recebe R$ 4,989.00. Esses números oferecem uma visão clara da variação de ganhos dentro dessa ocupação específica.

A remuneração média desses profissionais situa-os em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, proporciona uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso sugere que, com o tempo e a experiência, os operadores podem alavancar suas habilidades para alcançar remunerações mais atrativas, tornando a carreira uma opção interessante para quem busca evolução no setor.