O que faz um Operador de rádio-chamada?

Operador de rádio-chamada (CBO 4222-20): Imagine ser a voz que conecta pessoas em todo o mundo, seja para uma emergência médica ou para resolver um problema urgente. Essa é a vida de um operador de rádio-chamada, que precisa apenas do ensino médio para entrar na profissão, embora a prática no local de trabalho dure de um a dois anos. Trabalhando em ambientes fechados, como empresas de saúde, correios e telecomunicações, esses profissionais enfrentam turnos intensos e podem lidar com situações de alta pressão. Apesar dos desafios, como a exposição a ruídos altos e o risco de estresse, eles desempenham um papel crucial na comunicação eficaz e rápida.

  • Operam equipamentos de rádio-chamada, atendendo, transferindo e completando chamadas telefônicas.
  • Fornecem assistência ao cliente, oferecendo informações e prestando serviços gerais.
  • Comunicam-se em português e/ou línguas estrangeiras, garantindo a compreensão e a eficácia das comunicações.
  • Treinam funcionários, passando seus conhecimentos e habilidades para novos membros da equipe.
  • Avaliam a qualidade do atendimento, identificando áreas de melhoria e implementando mudanças para melhorar a eficiência.
  • Manterem o sigilo, respeitando a privacidade e a confidencialidade das informações transmitidas.
  • Adaptarem-se a diferentes turnos, trabalhando em revezamento para garantir que a comunicação nunca pare.

Quanto ganha um Operador de rádio-chamada em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 3,762 profissionais atuam como Operador de rádio-chamada, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,281.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,729.00, a mediana atinge R$ 2,281.00, o terceiro quartil é de R$ 4,153.00, e o top 5% recebe R$ 11,173.00. Esses números revelam uma variação considerável de ganhos dentro da ocupação.

A remuneração média de R$ 2,281.00 coloca os operadores de rádio-chamada em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais avancem em suas carreiras e alcancem remunerações mais elevadas. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível melhorar substancialmente a situação financeira ao longo da trajetória profissional.