Operador de rádio-chamada (CBO 4222-20): Imagine ser a voz que conecta pessoas em todo o mundo, seja para uma emergência médica ou para resolver um problema urgente. Essa é a vida de um operador de rádio-chamada, que precisa apenas do ensino médio para entrar na profissão, embora a prática no local de trabalho dure de um a dois anos. Trabalhando em ambientes fechados, como empresas de saúde, correios e telecomunicações, esses profissionais enfrentam turnos intensos e podem lidar com situações de alta pressão. Apesar dos desafios, como a exposição a ruídos altos e o risco de estresse, eles desempenham um papel crucial na comunicação eficaz e rápida.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,006 profissionais que atuam como Operador de rádio-chamada, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,321.79 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,804.04, enquanto a mediana fica em R$ 2,321.79, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,345.72. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,013.10, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários mais baixos e os mais altos.
A remuneração dos operadores de rádio-chamada varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e aumento salarial. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alcançar remunerações mais atrativas ao longo de suas carreiras.
O mercado de trabalho para operadores de rádio-chamada no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -19, representando uma redução de 77 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 58. Essa queda sinaliza uma diminuição na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente mudanças nos setores que tradicionalmente os empregavam.
Serviços de engenharia lideram as contratações com 23 novos postos, seguidos pelas atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural, que adicionaram 16 vagas. UTI móvel vem em terceiro lugar, com 10 novas posições, enquanto outras atividades de ensino somaram 9 vagas. As atividades de monitoramento de sistemas de segurança eletrônico completam o top 5, com 7 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.