Operador de quadro de distribuição de energia elétrica (CBO 8611-10): Imagine ser o condutor de uma sinfonia invisível, onde cada nota é uma linha de energia elétrica. Essa é a vida de um operador de quadro de distribuição de energia elétrica, que controla a produção e distribuição de energia, garantindo que a luz continue acesa em nossas casas e escritórios. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. A experiência completa pode levar de um a dois anos, mas algumas empresas já estão buscando profissionais com cursos técnicos mais avançados. As condições de trabalho variam desde escritórios climatizados até grandes usinas hidrelétricas, onde o trabalho é feito a distância, e o operador pode enfrentar turnos irregulares e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,957 profissionais que atuam como Operador de quadro de distribuição de energia elétrica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,817.77 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,692.80, enquanto a mediana fica em R$ 3,817.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,049.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,608.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de quadro de distribuição de energia elétrica varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que pode ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de quadro de distribuição de energia elétrica no Brasil está vivendo um momento de expansão. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 71, um salto de 76 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo (-5). Essa reversão de tendência mostra uma clara recuperação e até mesmo um aquecimento no setor energético.
Na esteira desse crescimento, o setor de distribuição de energia elétrica se destaca como o maior empregador, com 38 novas vagas. Logo atrás, vem a manutenção e reparação de geradores, transformadores e motores elétricos, que trouxe 21 novas oportunidades. Outros setores relevantes são o aluguel de máquinas e equipamentos comerciais e industriais, com 8 vagas, e a manutenção e reparação de equipamentos e produtos diversos, juntamente com a transmissão de energia elétrica, ambas com 6 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.