Operador de produção (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-25): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens ou componentes de automóveis. Essa mágica é obra dos operadores de produção, que são os verdadeiros condutores dessas transformações químicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Depois de três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho que pode variar desde salas climatizadas até áreas ao ar livre, incluindo alturas consideráveis e espaços confinados. Além disso, é preciso estar atento a questões de segurança, saúde e preservação ambiental, pois o trabalho pode envolver exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 55,758 profissionais que atuam como Operador de produção (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,718.74 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,104.06, enquanto a mediana fica em R$ 2,718.74, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,078.87. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,307.93, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de produção no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 5,000.00, o que é considerado uma remuneração confortável. No entanto, a margem de crescimento é bastante notável, especialmente quando comparado ao primeiro quartil e ao top 5%. Essa amplitude indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos no salário, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para operadores de produção na química, petroquímica e afins no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 1.121 contratações, representando uma redução de 1.092 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa que, embora haja ainda demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações diminuiu significativamente em comparação com o ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, mas o destaque vai para a fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, que adicionou 254 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de álcool trouxe 136 novas oportunidades, seguida pela fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais, com 113 vagas. A fabricação de materiais para medicina e odontologia também se destacou, com 110 novas posições, enquanto a fabricação de partes para calçados completou o top 5, com 92 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.