Operador de processos químicos e petroquímicos (CBO 8110-05): Imagine um mundo onde a magia da química transforma matérias-primas em produtos indispensáveis para nossa vida cotidiana. Esses operadores são os arquitetos dessa transformação, cuidando de cada etapa do processo químico e petroquímico. Para entrar nesse universo, é necessário ter um curso técnico de nível médio em química, petroquímica ou áreas afins, além de cinco anos de experiência prática. Trabalham em ambientes variados, desde laboratórios fechados até campos abertos, e enfrentam desafios como exposição a materiais tóxicos e altas temperaturas. Apesar das condições desafiadoras, esses profissionais são conhecidos por suas habilidades multi-facetadas, capazes de lidar com situações complexas e garantir a segurança e a qualidade dos produtos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,484 profissionais que atuam como Operador de processos químicos e petroquímicos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,392.42 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,573.92, enquanto a mediana fica em R$ 8,392.42, com o terceiro quartil chegando a R$ 14,456.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 24,435.10, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
Os salários dos operadores de processos químicos e petroquímicos variam bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável, acima de R$ 5,000.00. Ainda assim, há espaço para crescimento, especialmente considerando a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para operadores de processos químicos e petroquímicos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 45 contratações, representando uma melhora significativa de 151 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -106. Essa reversão de tendência sinaliza uma recuperação na demanda por profissionais nesta área, refletindo possivelmente um aumento na atividade industrial e química no país.
Os setores que mais contribuíram para essa recuperação são, em primeiro lugar, a fabricação de cloro e álcalis, com 29 novas contratações. Logo atrás, a fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente adicionou 20 vagas. A fabricação de álcool e produtos farmoquímicos também se destacaram, com 18 e 17 novas contratações, respectivamente. Por fim, a fabricação de produtos petroquímicos básicos completou o top 5, com 14 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.