Operador de processo (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-20): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos que usamos diariamente, como embalagens, brinquedos e até mesmo componentes de carros. Essa mágica é realizada pelos operadores de processo, que são os verdadeiros condutores dessas reações químicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e participar de um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Com três a quatro anos de experiência, esses profissionais dominam o ofício e garantem que tudo funcione conforme o planejado. Eles trabalham em turnos, muitas vezes em ambientes fechados ou ao ar livre, e devem seguir rígidas normas de segurança, saúde e meio ambiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,381 profissionais que atuam como Operador de processo (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,374.38 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,279.10, enquanto a mediana fica em R$ 3,374.38, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,990.04. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,011.68, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de processo no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável no país. No entanto, a existência de uma faixa salarial que alcança até R$ 9,011.68 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de processo na indústria química e petroquímica no Brasil registrou um saldo de -108 contratações até julho de 2025, uma redução significativa de 99 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -9. Essa queda reflete uma diminuição no ritmo de contratações, possivelmente influenciada por fatores econômicos e setoriais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações neste período são variados. A fabricação de embalagens de material plástico lidera com 43 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de álcool adicionou 18 postos de trabalho. A fabricação de produtos químicos orgânicos vem logo atrás com 17 vagas, seguida pela fabricação de fraldas descartáveis, que trouxe 14 novas oportunidades. Por fim, lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares completam o top 5, com 9 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.