Operador de passador (fiação) (CBO 7612-50): Imagine que você está no coração da indústria têxtil, onde o algodão cru se transforma em fios delicados e prontos para tecer belos tecidos. Essa é a missão dos operadores de passador, que trabalham com maquinário sofisticado para produzir fios de alta qualidade. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental completo, além de um ano de experiência prática e treinamento específico no emprego. Esses profissionais enfrentam ambientes de trabalho que podem ser tanto diurnos quanto noturnos, e lidam com a poeira e resíduos típicos da fiação, tudo isso enquanto garantem a segurança e a qualidade do processo.

• Operam máquinas e instalações de fiação, garantindo a produção de fios de algodão penteado.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde.
• Comunicam eventos operacionais, transmitindo informações por meio de relatórios escritos e orais.
• Supervisionam o processo de fiação, monitorando constantemente a operação para evitar falhas.
• Realizam manutenções básicas, mantendo as máquinas em boas condições de funcionamento.
• Trabalham em turnos, podendo atuar tanto durante o dia quanto à noite, dependendo da demanda.
• Garantem a segurança no local de trabalho, usando equipamentos de proteção individual quando necessário.

No Brasil, foram levantados 718 profissionais que atuam como Operador de passador (fiação), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,859.63 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,512.58, enquanto a mediana fica em R$ 1,859.63, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,253.13. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,402.40, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,512.58 e R$ 2,253.13, a maioria dos operadores de passador (fiação) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os trabalhadores a buscar desenvolvimento contínuo e qualificações adicionais.