Operador de pá carregadeira (CBO 7151-35): Imagine estar ao volante de uma máquina gigantesca, capaz de mover toneladas de terra e pedra com apenas um toque de botão. Essa é a vida de um operador de pá carregadeira, uma figura essencial nas obras de construção. Para entrar nesse mundo, você precisa de uma combinação de educação básica e um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as demandas do dia a dia. O trabalho é realizado ao ar livre, geralmente durante o dia, e envolve uma série de tarefas que vão desde a remoção de solo até a execução de acabamentos em pavimentos. É um trabalho que exige habilidade, precisão e muita concentração.

• Planeja o trabalho antes de iniciar a operação da máquina.
• Realiza manutenção básica de máquinas pesadas para garantir que tudo esteja funcionando corretamente.
• Opera a pá carregadeira para remover solo, material orgânico e executar tarefas de drenagem e aterro.
• Executa acabamentos em pavimentos, garantindo que tudo esteja alinhado e nivelado.
• Crava estacas quando necessário, para suporte estrutural ou marcas de referência.
• Trabalha em equipe especializada, colaborando com outros profissionais nas diversas etapas da construção.
• Segue orientações de supervisão, garantindo que todas as tarefas sejam realizadas conforme o planejado.

No Brasil, foram levantados 28,992 profissionais que atuam como Operador de pá carregadeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,959.26 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,385, enquanto a mediana fica em R$ 2,959.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,721.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,272.71, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de um operador de pá carregadeira, que oscila entre R$ 2,385 e R$ 3,721.90, encontra-se em uma faixa salarial que, embora não seja vista como alta, pode proporcionar uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. Ainda que a maioria dos profissionais nesta ocupação esteja abaixo da linha que separa os salários baixos dos mais confortáveis, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando a busca por qualificação e experiência.