Operador de open-end (CBO 7612-45): Imagine que você está no coração da indústria têxtil, onde o algodão cru se transforma em fios finos e delicados, prontos para serem tecidos em belos tecidos. Essa é a missão dos operadores de open-end, profissionais que trabalham com maquinário sofisticado para produzir fios de alta qualidade. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental completo, um ano de experiência e a qualificação no próprio emprego. Os operadores enfrentam um ambiente de trabalho que pode ser tanto diurno quanto noturno, com supervisão constante e exposição a poeira e resíduos de fiação. Apesar dos desafios, eles desempenham um papel crucial na cadeia produtiva têxtil, garantindo que cada fio seja perfeito antes de seguir para a tecelagem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,104 profissionais que atuam como Operador de open-end, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,123 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,697.79, enquanto a mediana fica em R$ 2,123, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,921.67. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,763.06, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de open-end, que oscila entre R$ 1,697.79 e R$ 2,921.67, enquadra-se na faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentar substancialmente a remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para operadores de open-end no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de 0, representando uma melhora de 30 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-30). Isso sinaliza uma reversão na tendência de desligamentos para um equilíbrio entre contratações e demissões, trazendo um alívio para o setor.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a preparação e fiação de fibras de algodão, com um saldo de 25. Logo atrás, a estamparia e texturização em fios, tecidos e peças do vestuário somaram 7 novas vagas. O comércio atacadista de fios e fibras beneficiados também contribuiu positivamente, com 2 novas vagas. Já a fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico e a fabricação de outros produtos têxteis não especificados mantiveram seus saldos em 0 e -1, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.