Operador de monta-cargas (construção civil) (CBO 7821-25): Imagine que você está construindo um arranha-céu e precisa subir e descer constantemente com materiais pesados e pessoas. É aqui que entra o operador de monta-cargas, a estrela que faz tudo isso acontecer. Esses profissionais são responsáveis por operar máquinas de elevação, garantindo que tudo chegue ao destino seguro e a tempo. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de cerca de 200 horas. Com um a dois anos de experiência, eles dominam o ofício e lidam com todas as situações, desde trabalhar a céu aberto até estar em grandes alturas. Eles enfrentam condições variadas, incluindo exposição a ruídos intensos e temperaturas extremas, mas a recompensa de ver um edifício se erguer peça por peça é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 841 profissionais que atuam como Operador de monta-cargas (construção civil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,546.50 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,192.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,546.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,013.52. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,255.54, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um operador de monta-cargas tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que vai desde R$ 2,192.40 até R$ 4,255.54 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com o tempo e experiência, os operadores podem alavancar suas habilidades para alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para operadores de monta-cargas na construção civil no Brasil registrou um saldo de contratações de 14 até julho de 2025, representando uma redução de 15 em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso sinaliza uma desaceleração no ritmo de contratações, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que o setor continua a absorver mão de obra, embora em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, que adicionou 29 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o transporte rodoviário de carga, com exceção de produtos perigosos e mudanças, contribuiu com 10 vagas. Logo atrás, a construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica adicionou 7 oportunidades, enquanto obras de alvenaria e terraplenagem completaram o top 5, com 5 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.