O que faz um Operador de máquinas-ferramenta convencionais?

Operador de máquinas-ferramenta convencionais (CBO 7212-15): Imagine que você está no coração da indústria metalmecânica, onde o zumbido constante das máquinas é a sinfonia do dia a dia. Esses profissionais são os condutores desse concerto industrial, preparando, regulando e operando máquinas que usinam peças de metal e compósitos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas, dependendo da função específica. A experiência é crucial, com um a dois anos de prática sendo essenciais para dominar o ofício. As condições de trabalho incluem rodízios de turnos e exposição a ruídos intensos, mas a satisfação de ver as peças prontas compensa o esforço.

  • Preparar e regular máquinas-ferramenta para usinar peças de metal e compósitos.
  • Operar máquinas-ferramenta de acordo com as especificações técnicas.
  • Controlar parâmetros e qualidade das peças usinadas.
  • Planejar sequências de operações e executar cálculos técnicos.
  • Implementar ações de preservação do meio ambiente durante as operações.
  • Realizar manutenções preventivas e corretivas nas máquinas.
  • Trabalhar em conformidade com normas de segurança, saúde e meio ambiente.
  • Desenvolver e seguir procedimentos de segurança nas tarefas realizadas.

Quanto ganha um Operador de máquinas-ferramenta convencionais em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 114,715 profissionais atuam como Operador de máquinas-ferramenta convencionais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,865.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,119.00, a mediana atinge R$ 2,865.00, o terceiro quartil é de R$ 3,974.00, e o top 5% recebe R$ 6,312.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os salários iniciais até os mais altos.

Essa remuneração média coloca os operadores de máquinas-ferramenta convencionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores aumentem consideravelmente seus rendimentos ao longo do tempo. Isso sugere que a carreira pode ser gratificante tanto em termos de desenvolvimento pessoal quanto financeiro.