Operador de máquinas de construção civil e mineração (CBO 7151-25): Imagine estar ao volante de uma máquina gigantesca, capaz de mover toneladas de terra e rochas com a mesma facilidade que você move um mouse. Esses heróis anônimos da construção civil são os operadores de máquinas, responsáveis por planejar, manter e operar equipamentos pesados. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas são suficientes. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as adversidades do campo de trabalho, que incluem dias longos ao ar livre, sujeito às intempéries e supervisionado de perto (exceto para o operador de bate-estaca, que tem supervisão ocasional).
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 85,013 profissionais que atuam como Operador de máquinas de construção civil e mineração, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,007.54 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,405.06, enquanto a mediana fica em R$ 3,007.54, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,935.71. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,682.14, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais, que oscila principalmente entre R$ 2,405.06 e R$ 3,935.71, encontra-se na faixa de salários que, embora não seja vista como alta, oferece uma melhor qualidade de vida em comparação com salários mais baixos. Ainda assim, a maioria dos operadores pode não estar totalmente satisfeita com seus rendimentos. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de construção civil e mineração no Brasil está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 6,641, um aumento significativo de 2,183 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 4,458. Esses números mostram uma clara tendência de crescimento na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais estão contribuindo para esse crescimento são, em primeiro lugar, a construção de rodovias e ferrovias, com 1,956 novas contratações. Logo atrás, as obras de terraplenagem somaram 685 novos postos de trabalho. A extração de minério de ferro também se destaca, com 513 contratações, seguida pela construção de edifícios, que adicionou 452 vagas. Por fim, a área de carga e descarga contribuiu com 379 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.