Operador de máquina rodoferroviária (CBO 7821-20): Imagine que você está sentado em uma cabine alta, com vista panorâmica de uma obra ou de um pátio de manobras ferroviárias. Sua missão? Controlar máquinas gigantes que elevam, transportam e manipulam cargas pesadas. Para chegar lá, basta ter o ensino médio completo e completar um curso de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um ou dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, que podem incluir trabalhar em ambientes fechados, ao ar livre, em grandes alturas ou mesmo dentro de veículos. Prepare-se para enfrentar situações que exigem muita concentração e paciência, além de lidar com condições climáticas variáveis e possíveis exposições a ruídos intensos e temperaturas extremas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,586 profissionais que atuam como Operador de máquina rodoferroviária, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,341.33 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,696.77, enquanto a mediana fica em R$ 3,341.33, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,532.43. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,600.36, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas rodoferroviárias tende a ser vista como modesta, mas com potencial de crescimento. Com a maioria dos salários situados entre R$ 2,696.77 e R$ 4,532.43, a ocupação oferece uma remuneração que, embora não seja alta, proporciona uma qualidade de vida razoável. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiência para ascender na carreira.
O mercado de trabalho para operadores de máquina rodoferroviária no Brasil registrou um saldo de 76 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 106 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 182. Essa diminuição sugere uma desaceleração na demanda por esses profissionais, possivelmente refletindo mudanças nos setores que mais os utilizam.
Construção de rodovias e ferrovias lidera as contratações, com um saldo de 76, ocupando assim o topo da lista dos setores que mais contrataram. Em segundo lugar, com 53 contratações, está o setor de obras de montagem industrial. Os setores de usinas de compostagem, aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais, e aparelhamento de placas e execução de trabalhos em pedras completam a lista, com saldos menores, mas ainda contribuindo para o emprego nessa ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.