Operador de máquina de usinagem madeira, em geral (CBO 7733-25): Imagine que você está no coração da indústria moveleira, onde a madeira é transformada em belos móveis e objetos decorativos. Os operadores de máquina de usinagem de madeira são os artistas industriais que fazem isso acontecer. Com apenas o ensino fundamental completo e um treinamento profissional no local de trabalho, esses profissionais dominam a arte de preparar, regular e operar máquinas de usinagem de madeira. Em média, três a quatro anos de experiência são suficientes para se tornarem mestres nessa arte. Eles trabalham em equipes, sob supervisão, em ambientes fechados e por rodízio de turnos, enfrentando ruídos intensos e riscos de acidentes operacionais. Apesar dos desafios, eles seguem normas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, garantindo que cada peça produzida seja de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 14,230 profissionais que atuam como Operador de máquina de usinagem madeira, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,296.80 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,986.69, enquanto a mediana fica em R$ 2,296.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,800. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,113.19, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,986.69 e R$ 2,800, a maioria dos operadores de máquinas de usinagem de madeira ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de usinagem de madeira no Brasil registrou um saldo de contratações de -492 até julho de 2025, representando uma redução de 234 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -258. Esses números indicam uma tendência de diminuição na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente mudanças nos setores industriais que utilizam essa mão de obra.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a fabricação de ferramentas lidera com um saldo de 18, seguida pela manutenção e reparação de equipamentos, com 8. Os setores de fabricação de produtos de trefilados de metal, seleção e agenciamento de mão de obra, e serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, completam a lista com 6 cada. Embora os números sejam modestos, eles oferecem um panorama das áreas que ainda buscam profissionais nesta ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.