Operador de máquina de fabricar papel e papelão (CBO 8321-25): Imagine a cena: pilhas de papel e papelão sendo produzidas em larga escala, tudo graças ao trabalho destes profissionais. Os operadores de máquina de fabricar papel e papelão são os responsáveis por acionar motores, ajustar parâmetros e regular pressões, entre outras tarefas técnicas. Para exercer esta função, é necessário ter o ensino médio completo e um curso técnico na área, além de três a quatro anos de experiência prática. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, e enfrentam situações que podem gerar estresse, como trabalhar sob pressão e lidar com exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.

• Aciona motores e bombas para iniciar o processo de fabricação.
• Ajusta parâmetros e nível de pasta para garantir a qualidade do produto.
• Regula pressão de prensas e troca lâminas conforme necessário.
• Controla processo de secagem, ajustando tensão, alinhamento e limites laterais de telas secadoras.
• Operar supercalandras, ajustando tensão das folhas e regulando pressão de vapor e rolos.
• Prepara tubetes e troca facas e contrafacas nas máquinas rebobinadeiras.
• Garante a qualidade do produto, seguindo normas e procedimentos técnicos.
• Trabalha em conformidade com normas de segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.

No Brasil, foram levantados 8,929 profissionais que atuam como Operador de máquina de fabricar papel e papelão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,000.00 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,088.41, enquanto a mediana fica em R$ 3,000.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,564.93. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,568.38, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos operadores de máquinas de fabricar papel e papelão varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma qualidade de vida razoável, embora possa ser considerado baixo para alguns. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa possibilidade de ascensão pode encorajar os operadores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.