Operador de máquina de extração contínua (minas de carvão) (CBO 7112-20): Imagine estar no coração da terra, operando máquinas gigantes que cortam e extraem carvão de forma contínua. Esses heróis subterrâneos não só precisam ter um diploma do ensino fundamental, mas também passar por uma formação profissional que dura entre 200 e 400 horas. Três anos de prática no campo são suficientes para dominar a arte de operar essas máquinas de forma eficiente. O trabalho é realizado em equipe e sob supervisão constante, com horários que giram entre turnos diurnos e noturnos. Apesar das condições desafiadoras, como ruído intenso, poeira e variações climáticas, esses profissionais são os verdadeiros guerreiros que fazem a mineração acontecer.

• Inspeciona as condições operacionais dos equipamentos, garantindo que estejam em perfeitas condições antes de iniciar o trabalho.
• Prepara o local de trabalho, organizando o espaço e verificando a segurança do ambiente.
• Opera equipamentos de perfuração e corte de rochas, executando a extração contínua de carvão.
• Utiliza equipamentos de escavação e carregamento de minérios, movimentando o carvão extraído.
• Operacionaliza equipamentos de transporte de cargas, garantindo que o carvão seja transportado de forma segura.
• Realiza manutenções preventivas e corretivas, mantendo os equipamentos em boas condições.
• Trabalha em conformidade com normas de segurança, saúde e meio ambiente, priorizando a segurança em todas as tarefas.
• Atua em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.

No Brasil, foram levantados 456 profissionais que atuam como Operador de máquina de extração contínua (minas de carvão), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,928.55 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,200,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,928.55, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,997.91. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,237.18, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração desses operadores tende a ser vista como modesta, situando-se abaixo da faixa que promove maior satisfação no mercado de trabalho brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com o tempo e aprimoramento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.