Operador de máquina de etiquetar (CBO 7841-15): Imagine a cena: você está em uma fábrica, cercado por enormes máquinas zumbindo e rótulos voando para todas as partes. Essa é a vida de um operador de máquina de etiquetar, um profissional que transforma produtos em itens prontos para venda, etiquetando-os com precisão. Com apenas o ensino fundamental completo e um breve período de aprendizado no próprio emprego, esses heróis anônimos garantem que cada produto tenha sua identidade claramente marcada. Trabalhando em equipes e sob supervisão, eles enfrentam ambientes internos e externos, às vezes sujeitos a altas temperaturas e ruídos intensos, mas sempre com o orgulho de ver seus produtos prontos para chegar às prateleiras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,626 profissionais que atuam como Operador de máquina de etiquetar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,024.08 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,689.21, enquanto a mediana fica em R$ 2,024.08, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,415.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,903.52, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquina de etiquetar tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, situada abaixo de R$ 3,000.00, que é frequentemente associado a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de máquina de etiquetar no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 46, representando uma redução de 91 em comparação ao mesmo período do ano passado. Isso sinaliza uma diminuição na demanda por esses profissionais, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as contratações superam os desligamentos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a preparação e fiação de fibras de algodão, com 43 novos postos de trabalho. Logo atrás, atividades de pós-colheita somaram 27 vagas, enquanto o cultivo de algodão herbáceo e soja contribuíram com 20 e 18 vagas, respectivamente. A confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e sob medida, também se destaca com 18 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.