Operador de máquina de eletroerosão (CBO 7212-05): Imagine um mundo onde o metal é esculpido com a precisão de uma agulha, mas usando eletricidade ao invés de martelo e cinzel. Essa é a magia que os operadores de máquina de eletroerosão praticam diariamente. Esses profissionais preparam, regulam e operam máquinas que usinam peças de metal e compósitos com extrema precisão. Para entrar nesse ofício, é necessário ter o ensino fundamental e completar cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas. A experiência de campo é crucial, com um mínimo de um a dois anos para dominar completamente as habilidades necessárias. Os operadores trabalham em indústrias metalmecânicas, geralmente em turnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e ruídos intensos, mas a satisfação de ver suas criações finais compensa tudo isso.

• Preparar e regular máquinas-ferramenta para usinar peças de metal e compósitos.
• Operar máquinas de eletroerosão com precisão, garantindo a qualidade das peças produzidas.
• Controlar parâmetros de usinagem e realizar cálculos técnicos para otimizar o processo.
• Implementar ações de preservação do meio ambiente durante as operações.
• Planejar sequências de operações para maximizar a eficiência e a produtividade.
• Realizar inspeções visuais e testes de qualidade nas peças usinadas.
• Manter registros e documentação técnica relacionados ao processo de usinagem.
• Seguir normas de segurança e procedimentos de trabalho para evitar acidentes.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.487 profissionais atuam como Operador de máquina de eletroerosão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,447.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,276.00, a mediana atinge R$ 3,447.00, o terceiro quartil é de R$ 5,193.00, e o top 5% recebe R$ 8,405.00. Esses números revelam uma variação considerável de ganhos dentro da ocupação.

A remuneração média de R$ 3,447.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, proporciona uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um amplo espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível alcançar remunerações bastante atrativas, tornando a carreira uma opção viável e motivadora para quem busca evolução no setor.