Operador de máquina de costura de acabamento (CBO 7633-20): Imagine a última vez que você comprou uma roupa nova. Aquela etiqueta perfeitamente costurada, o zíper alinhado, ou até mesmo o bordado delicado no tecido. Tudo isso é obra do operador de máquina de costura de acabamento. Esses profissionais são os encarregados de dar o toque final nas roupas, garantindo que cada detalhe esteja impecável. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso de formação profissional de até 200 horas. Isso inclui aprender a preparar as máquinas, organizar o local de trabalho e, claro, dominar a arte da costura e do bordado. Os operadores trabalham em confecções ou oficinas de costura, geralmente em turnos diurnos ou noturnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver suas habilidades transformarem um pedaço de tecido em uma peça de vestuário perfeita é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 14,894 profissionais que atuam como Operador de máquina de costura de acabamento, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,660 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,471.80, enquanto a mediana fica em R$ 1,660, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,926.72. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,588, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquina de costura de acabamento tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para operadores de máquina de costura de acabamento no Brasil registrou um saldo de 218 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 309 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 527. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou à automação, refletindo uma tendência de contratações menos robusta comparada ao ano anterior.
Na análise dos setores que mais contrataram, a confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e sob medida, lidera com 188 novas vagas. Logo atrás, a confecção de roupas profissionais, também excluindo as sob medida, adicionou 83 postos de trabalho. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios vem em terceiro lugar, com 44 contratações. A locação de mão de obra temporária e a confecção de roupas íntimas completam a lista, com 26 e 24 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.