Operador de máquina de cortar e dobrar papelão (CBO 8331-20): Imagine uma fábrica de papelão, onde grandes folhas de papelão são transformadas em caixas, embalagens e outros produtos. Nesse cenário industrial, o operador de máquina de cortar e dobrar papelão é o responsável por preparar e operar as máquinas que fazem esse trabalho. Esses profissionais precisam ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso básico de qualificação profissional, com duração máxima de 200 horas. Geralmente, levam de um a dois anos de experiência para dominar completamente as tarefas. Trabalham em ambientes fechados, em turnos que podem variar entre diurno e noturno, e devem seguir rígidas normas de segurança, saúde e meio ambiente.

• Preparar e operar máquinas para corte e dobragem de papelão, incluindo impressoras, máquinas de corte, colagem e vinco.
• Trocar ferramentas e ajustar componentes das máquinas, garantindo que estejam em perfeitas condições para uso.
• Testar e conferir amostras dos produtos produzidos, garantindo a qualidade e a precisão dos cortes e dobras.
• Lavar e limpar máquinas, removendo resíduos e excesso de óleo lubrificante para manter a higiene e o bom funcionamento.
• Seguir normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.
• Trabalhar em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Realizar tarefas sob supervisão permanente, mantendo a comunicação constante com supervisores e coordenadores.
• Adaptar-se a diferentes turnos de trabalho, incluindo diurnos e noturnos, para garantir a continuidade da produção.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 6,611 profissionais atuam como Operador de máquina de cortar e dobrar papelão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,506.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,951.00, a mediana atinge R$ 2,506.00, o terceiro quartil é de R$ 3,510.00, e o top 5% recebe R$ 5,666.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia consideravelmente, desde valores que podem ser considerados modestos até remunerações mais confortáveis.

A remuneração média de R$ 2,506.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A grande variação entre o primeiro quartil e o top 5%, com um aumento de mais de 180%, indica que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações que proporcionam maior conforto financeiro, tornando a carreira uma opção atraente para quem busca estabilidade e progressão.