Operador de máquina de cordoalha (CBO 7613-54): Imagine um mundo onde os fios de lã, algodão e outras fibras se transformam em belos tecidos. Essa mágica é obra dos operadores de máquina de cordoalha, que preparam tramas, urdimentos e fios para a fabricação de tecidos. Para entrar nesse ofício, basta ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho fechado, onde o turno pode ser diurno ou noturno, e onde a segurança e a higiene são prioridades. Prepare-se para trabalhar com máquinas que exigem atenção constante, garantindo que cada fio esteja no lugar certo e que a produção seja de alta qualidade.

• Preparar trama, urdimento e fios: Garantir que os fios estejam prontos para a fabricação de tecidos.
• Operar urdideiras, engomadeiras e teares: Controlar as máquinas para produzir tecidos de alta qualidade.
• Patrulhar máquinas: Monitorar constantemente o funcionamento das máquinas para garantir a qualidade da produção.
• Corrigir defeitos de operação: Identificar e resolver problemas nas máquinas para evitar interrupções na produção.
• Garantir a qualidade da engomagem: Controlar a viscosidade, a temperatura e a solidez da engomagem dos fios.
• Prestar informações técnicas: Colaborar com a equipe para garantir o fluxo contínuo do processo produtivo.
• Seguir normas de segurança, higiene e qualidade: Trabalhar de acordo com as diretrizes estabelecidas para proteger a si mesmo e o meio ambiente.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,957 profissionais atuam como Operador de máquina de cordoalha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,875.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,593.00, a mediana atinge R$ 1,875.00, o terceiro quartil é de R$ 2,282.00, e o top 5% recebe R$ 3,427.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os operadores de máquina de cordoalha na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para se sentir satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a oportunidade de avançar e melhorar significativamente suas condições financeiras à medida que ganha experiência e habilidades.