Operador de máquina bordatriz (CBO 7734-05): Imagine uma fábrica de móveis, cheia de máquinas zumbindo e madeira sendo cortada, lixada e moldada. Nesse cenário, há um profissional especializado que faz tudo isso acontecer: o operador de máquina bordatriz. Essa pessoa é responsável por programar as máquinas, preparar a madeira e os insumos, e garantir que tudo saia conforme o planejado. Para entrar nessa área, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, que incluem trabalhar em turnos, lidar com posições desconfortáveis e estar exposto a ruídos e materiais potencialmente tóxicos.

• Programa as atividades para a fabricação de peças de madeira, garantindo que tudo esteja alinhado com as especificações.
• Prepara a madeira e os insumos necessários para o processamento, assegurando que estejam em perfeitas condições.
• Operacionaliza as máquinas de usinagem de madeira, controlando todo o processo de fabricação.
• Realiza manutenção básica nas máquinas e equipamentos, mantendo-os em boas condições de uso.
• Controla a qualidade do processamento de peças e produtos de madeira, garantindo que tudo esteja dentro dos padrões.
• Elabora documentação técnica, registrando todas as informações relevantes sobre as atividades realizadas.
• Segue normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,322 profissionais atuam como Operador de máquina bordatriz, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,887.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,517.00, a mediana atinge R$ 1,887.00, o terceiro quartil é de R$ 2,484.00, e o top 5% recebe R$ 3,793.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os salários iniciais até os mais elevados.

Essa remuneração média coloca os operadores de máquina bordatriz na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para se manter. Contudo, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão salarial pode ser um incentivo para aqueles que buscam desenvolver suas habilidades e avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de melhores condições financeiras à medida que ganham experiência e destaque.