Operador de laminador de metais não-ferrosos (CBO 8213-20): Imagine uma profissão onde você transforma barras e tubos de metais não-ferrosos em lâminas finas, usando máquinas poderosas que operam a quente e a frio. Esses operadores são como artistas industriais, cuidando para que cada peça saia perfeita, seguindo normas rígidas de segurança, saúde e meio ambiente. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental completo e um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Mas, para dominar a arte, é preciso um ano de experiência prática. O trabalho é feito em equipe, em ambientes fechados, com rodízio de turnos diurnos e noturnos, podendo enfrentar altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos. Apesar dos desafios, a sensação de ver as lâminas de metal sendo produzidas com precisão é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 834 profissionais que atuam como Operador de laminador de metais não-ferrosos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,974.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,198, enquanto a mediana fica em R$ 2,974.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,821.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,414.24, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de laminador de metais não-ferrosos varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro, mas que oferece uma qualidade de vida decente. Com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva, há espaço para crescimento profissional, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para operadores de laminador de metais não-ferrosos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -27, representando uma redução de 44 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso sinaliza uma reversão no cenário de emprego, onde o saldo anterior era positivo, com 17 contratações a mais que desligamentos.
Na esteira dessas mudanças, o setor de fabricação de artigos de vidro destaca-se como o maior empregador, com um saldo de 14 contratações. Logo atrás, a construção de embarcações para esporte e lazer contribuiu com 4 novas vagas. Outros setores relevantes incluem o comércio atacadista de máquinas e equipamentos, com 3 contratações, e a fabricação de vidro plano e de segurança, juntamente com o comércio varejista de ferragens e ferramentas, ambos com 2 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.