Operador de laminador de barras a quente (CBO 8213-15): Imagine que você está em uma fábrica de metalurgia, onde barras de metal são transformadas em chapas finas através de um processo chamado laminação. Essa é a missão dos operadores de laminador de barras a quente. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas e movimento constante, é necessário ter o ensino fundamental completo e participar de cursos de qualificação profissional básicos, que duram até 200 horas. Após um ano de experiência prática, os operadores estão prontos para enfrentar os desafios do trabalho em equipe, que acontece em turnos diurnos e noturnos. Eles devem estar preparados para trabalhar em ambientes fechados, sujeitos a ruídos intensos, altas temperaturas e materiais potencialmente tóxicos, mas com a segurança e as normas de saúde e meio ambiente sempre em mente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 764 profissionais que atuam como Operador de laminador de barras a quente, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,666.48 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,347.40, enquanto a mediana fica em R$ 3,666.48, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,009.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,534.33, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de laminador de barras a quente varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma qualidade de vida decente, embora possa ser considerada baixa para alguns. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para operadores de laminador de barras a quente no Brasil mostrou uma melhora significativa até julho de 2025. O saldo de contratações subiu de -16 para 6, representando um crescimento de 22 pontos em relação ao mesmo período do ano passado. Isso sinaliza uma reversão na tendência anterior, trazendo um alívio para o setor de metalurgia.
Na ponta dos setores que mais estão contratando, a produção de laminados longos de aço, exceto tubos, destaca-se com 29 novas vagas. Logo atrás, a produção de semiacabados de aço adicionou 4 postos de trabalho. Outros setores como a fabricação de outros produtos de metal, tecidos de malha e impressão de livros e revistas também contribuíram positivamente, com 2 vagas cada. Esses números indicam uma diversificação das oportunidades, mas com um claro favoritismo para a indústria de aços.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.