Operador de laços de cabos de aço (CBO 7246-05): Imagine que você está construindo a estrutura de um navio ou elevador, e precisa de cabos resistentes para suportar todo o peso. Essa é a missão dos operadores de laços de cabos de aço! Esses profissionais habilidosos trabalham nas fábricas, onde regulam máquinas de cablear, soldar e prensar, criando cabos e laços de aço de alta qualidade. A formação para essa ocupação não é algo acadêmico pesado; basta ter concluído entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental. No entanto, a prática é a chave, e isso vem através de cursos de soldagem e aprendizado no local de trabalho. Os operadores atuam em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos, mas o resultado final é um produto seguro e durável, usado em diversas indústrias.

• Regulam máquinas de cablear, soldar e prensar, garantindo que os cabos sejam produzidos de acordo com os padrões estabelecidos.
• Inspecionam a qualidade dos cabos e laços de cabo de aço, garantindo que cada peça seja segura e durável.
• Alimentam máquinas cableadoras, preparando-as para a produção contínua de cabos.
• Repassam cabos de aço, arame, alma e perna, garantindo que cada componente esteja em perfeitas condições.
• Soquetam cabos de aço, realizando a montagem final dos produtos.
• Realizam manutenção de equipamentos, garantindo que as máquinas estejam sempre em boas condições de uso.
• Registram informações técnicas e operacionais, mantendo registros precisos de todas as atividades realizadas.

No Brasil, foram levantados 246 profissionais que atuam como Operador de laços de cabos de aço, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,147.81 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,727, enquanto a mediana fica em R$ 2,147.81, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,896.64. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,379, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos operadores de laços de cabos de aço tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais ganhando menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que há espaço para ascensão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiência para melhorarem suas remunerações ao longo do tempo.