Operador de instalação de extração, processamento, envasamento e distribuição de gases (CBO 8624-05): Imagine que você está no coração de uma fábrica de gases, onde cada tubulação e cada compressor é uma peça fundamental para garantir que o gás chegue limpo e seguro aos consumidores. Esses profissionais são os verdadeiros guardiões da qualidade e segurança dos gases que usamos diariamente. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. A experiência completa, que permite dominar todas as nuances do ofício, geralmente leva entre três e quatro anos. Os operadores trabalham em turnos, muitas vezes em ambientes abertos e sujeitos a ruídos intensos, altas temperaturas e materiais potencialmente tóxicos. Mas, apesar dos desafios, eles desempenham um papel crucial na cadeia de produção e distribuição de gases.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,507 profissionais que atuam como Operador de instalação de extração, processamento, envasamento e distribuição de gases, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,355.51 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,352.99, enquanto a mediana fica em R$ 3,355.51, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,223.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,847.78, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais, que oscila principalmente entre R$ 2,352.99 e R$ 4,223.36, pode ser considerada modesta no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000.00 são vistos como confortáveis. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com o tempo e a aquisição de habilidades adicionais, os operadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para operadores de instalação de extração, processamento, envasamento e distribuição de gases no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 123 contratações, representando um aumento de 71 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 52. Essa melhoria sugere uma retomada na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente um crescimento nos setores relacionados à produção e distribuição de gases.
Na liderança das contratações, a locação de mão de obra temporária se destaca com 89 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de gases industriais contribuiu com 15 vagas, enquanto atividades de coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica, fabricação de águas envasadas e o comércio atacadista de GLP compartilharam igualmente 13 vagas cada. Esses números indicam que diversos segmentos do setor de gases estão expandindo suas equipes, oferecendo oportunidades diversificadas para profissionais qualificados.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.