Operador de guindaste móvel (CBO 7821-15): Imagine ser o condutor de uma máquina gigantesca capaz de erguer toneladas de peso com a mesma facilidade que você ergue uma caneta. Essa é a vida de um operador de guindaste móvel. Para entrar nesse mundo de cima, é preciso ter o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Ainda assim, é necessário um período de um a dois anos de experiência prática para dominar completamente as habilidades necessárias. Os operadores de guindaste móvel atuam na indústria da construção e na fabricação de equipamentos de transporte, enfrentando condições de trabalho variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas. Eles trabalham em turnos que podem incluir dias, noites e rodízios, e devem estar preparados para lidar com situações de pressão e estresse, além de exposição a diversos fatores ambientais adversos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 13,622 profissionais que atuam como Operador de guindaste móvel, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,775.44 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,800, enquanto a mediana fica em R$ 3,775.44, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,330.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,099.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de guindaste móvel no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado modesto, situando-se entre R$ 2,800 e R$ 5,330.40. Embora essa faixa seja vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos significativos na remuneração, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores de guindaste móvel no Brasil somou 91, representando um aumento significativo de 51 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 40. Essa melhoria reflete uma clara tendência ascendente no setor, sinalizando possíveis melhorias na economia e na demanda por serviços de movimentação de cargas.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são variados, mas destacam-se aqueles relacionados à instalação e manutenção elétrica, com 37 novas vagas. Logo atrás, com 31 vagas, estão os serviços de operação e fornecimento de equipamentos para transporte e elevação de cargas. O aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador também se destaca, com 30 novas oportunidades. Outros setores importantes incluem o aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais, além da construção de embarcações de grande porte, que juntos somaram 54 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.