Operador de guindaste (fixo) (CBO 7821-10): Imagine que você está no topo de um edifício em construção, segurando a chave que move toneladas de aço e concreto. Essa é a vida de um operador de guindaste fixo. Com apenas o ensino médio e um curso de qualificação profissional de até 200 horas, esses heróis anônimos da construção civil são capazes de mover o mundo, literalmente. Em menos de dois anos de experiência, eles dominam a arte de ajustar comandos, interpretar painéis de instrumentos e garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente. Mas não pense que é um trabalho fácil; eles enfrentam todas as condições climáticas, trabalham em alturas consideráveis e, às vezes, sob pressão intensa. Apesar de tudo isso, eles são a força motriz por trás de muitos dos edifícios e estruturas que vemos ao nosso redor.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 6,497 profissionais que atuam como Operador de guindaste (fixo), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,800 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,779, enquanto a mediana fica em R$ 3,800, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,808.94. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,428.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Operador de guindaste (fixo) no Brasil tende a ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 5,000. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se considera a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os operadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de guindaste fixo no Brasil registrou um saldo de -38 contratações até julho de 2025, representando uma redução significativa de 187 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 149. Essa queda reflete uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por fatores econômicos e setoriais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de operadores de guindaste fixo são, em primeiro lugar, a carga e descarga, com 22 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de açúcar em bruto, com 21 vagas. Logo após, o aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes, adicionou 16 oportunidades. A extração de petróleo e gás natural e a fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente completam o top 5, com 14 e 11 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.