Operador de guilhotina (corte de papel) (CBO 7663-20): Imagine que você tem a habilidade de transformar pilhas de papel em obras de arte, cortando-as com precisão milimétrica. Essa é a vida de um operador de guilhotina. Com apenas uma formação básica de 200 horas e menos de um ano de prática, você estará pronto para dominar essa arte. Trabalhar nessa área significa estar em um ambiente fechado, onde o barulho da máquina e a temperatura alta são constantes. Mas não se preocupe, a equipe está sempre unida, e a supervisão é constante para garantir que tudo saia conforme o planejado. Além disso, é preciso seguir normas rígidas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, tornando cada corte uma obra meticulosamente planejada.

• Planeja a execução do serviço, garantindo que cada corte seja feito com precisão.
• Ajusta e opera máquinas de acabamento gráfico e editorial, utilizando a guilhotina para cortar papel com precisão.
• Prepara matrizes de corte e vinco, configurando a máquina para realizar os cortes e vincos necessários.
• Realiza gravações à máquina (hot-stamping), adicionando detalhes finos e personalizados ao papel.
• Realiza manutenção produtiva dos equipamentos, garantindo que a máquina esteja sempre em boas condições.
• Trabalha em conformidade com normas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, mantendo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

No Brasil, foram levantados 4,273 profissionais que atuam como Operador de guilhotina (corte de papel), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,746.42 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,132.90, enquanto a mediana fica em R$ 2,746.42, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,547.29. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,086.62, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos operadores de guilhotina tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se considera a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que há espaço para melhorias salariais com o aumento de habilidades e experiência, oferecendo aos profissionais a chance de alcançar remunerações mais confortáveis ao longo do tempo.