Operador de forno de tratamento térmico de metais (CBO 7231-20): Imagine um mundo onde metais ganham superpoderes através de calor e química. Esses heróis industriais são os operadores de fornos de tratamento térmico de metais. Com apenas o ensino médio e um curso de qualificação de até 200 horas, esses profissionais dominam o universo do aquecimento, resfriamento e química para transformar peças metálicas em verdadeiras obras de arte. Em sua jornada, eles enfrentam altas temperaturas, ruídos intensos e turnos diurnos e noturnos, mas o resultado final — peças de metal perfeitamente temperadas, cementadas e normalizadas — é a recompensa que vale todo o esforço. Eles trabalham em fábricas de metal, máquinas, equipamentos e veículos, sempre seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,997 profissionais que atuam como Operador de forno de tratamento térmico de metais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,829.63 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,902.39, enquanto a mediana fica em R$ 3,829.63, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,237.19. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,478.95, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de forno de tratamento térmico de metais, que oscila entre R$ 2,902.39 e R$ 5,237.19, pode ser considerada modesta no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000.00 são vistos como confortáveis. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente para aqueles que buscam alcançar o top 5% de rendimentos. Essa margem de crescimento sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os operadores podem melhorar significativamente suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para operadores de forno de tratamento térmico de metais no Brasil apresenta um saldo de contratações negativo de -79 até julho de 2025, representando uma redução de 34 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -45. Esses números mostram que, embora haja uma demanda por esses profissionais, o número de desligamentos supera as contratações, refletindo possivelmente uma economia mais cautelosa.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações nesse nicho são variados. A fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária lidera com 10 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados adicionou 5 vagas. O comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial, partes e peças, juntamente com o comércio varejista de ferragens e ferramentas, e atividades de limpeza, completam o top 5, cada um com 3, 2 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.