O que faz um Operador de filatório?

Operador de filatório (CBO 7612-30): Imagine um mundo onde os fios de algodão são transformados em belos tecidos, graças ao trabalho árduo desses profissionais. Os operadores de filatório são os encarregados de manter as máquinas de fiação funcionando perfeitamente, produzindo fios de alta qualidade para as tecelagens. Para entrar nesse ramo, é necessário ter o ensino fundamental completo, além de uma qualificação específica no próprio emprego e pelo menos um ano de experiência prática. Esses profissionais trabalham em ambientes industriais, sujeitos à poeira e resíduos de fiação, e podem atuar em turnos diurnos ou noturnos. Apesar dos desafios, a sensação de ver os fios sendo produzidos com precisão é recompensadora.

  • Operam máquinas e instalações de fiação para produzir fios de algodão penteado.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos, de qualidade, de segurança, meio ambiente e de saúde.
  • Comunicam eventos operacionais do processo e sua segurança por meio de relatórios escritos e orais.
  • Supervisionam o processo de fiação para garantir a qualidade dos fios produzidos.
  • Realizam manutenções básicas nas máquinas para evitar interrupções no processo de produção.
  • Trabalham em equipe, colaborando com colegas para resolver problemas operacionais.
  • Adotam medidas de prevenção contra acidentes e doenças ocupacionais, usando equipamentos de proteção individual (EPIs).

Quanto ganha um Operador de filatório em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 4.873 profissionais atuam como Operador de filatório, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,864.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,506.00, a mediana atinge R$ 1,864.00, o terceiro quartil é de R$ 2,345.00, e o top 5% recebe R$ 3,179.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os operadores de filatório na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para garantir uma boa qualidade de vida. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um potencial de crescimento considerável. Com dedicação e experiência, é possível avançar para remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria substancial na situação financeira desses profissionais.