O que faz um Operador de extrusora (química, petroquímica e afins)?

Operador de extrusora (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-15): Imagine uma fábrica de brinquedos, mas ao invés de bonecos e carrinhos, você está lidando com polímeros e produtos químicos. Essa é a vida de um operador de extrusora, que transforma matérias-primas em produtos finais usando máquinas sofisticadas. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de cerca de 400 horas. É um trabalho que exige paciência e dedicação, pois leva entre três e quatro anos de experiência para dominar completamente. Os operadores trabalham em turnos, muitas vezes em ambientes fechados e sujeitos a condições rigorosas de segurança e higiene.

  • Realizam interfaces de turnos de trabalho, garantindo a continuidade da produção.
  • Programam atividades de produção, ajustando parâmetros e operando etapas do processo.
  • Monitoram o funcionamento de equipamentos e sistemas, garantindo que tudo esteja funcionando conforme o esperado.
  • Movimentam materiais e insumos, desde a entrada dos componentes até a saída dos produtos finais.
  • Transformam polímeros em produtos intermediários ou finais, utilizando técnicas e equipamentos avançados.
  • Realizam manutenção de primeiro nível, mantendo os equipamentos em boas condições de uso.
  • Trabalham em conformidade com normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, garantindo que todas as etapas do processo sejam seguras e sustentáveis.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Operador de extrusora (química, petroquímica e afins) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, foram levantados 11,801 profissionais que atuam como Operador de extrusora (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,847.28 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,187.32, enquanto a mediana fica em R$ 2,847.28, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,862.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,950.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos operadores de extrusora, que oscila entre R$ 2,187.32 e R$ 3,862.81, pode ser considerada modesta no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a menor satisfação. No entanto, a existência de uma faixa salarial que alcança até R$ 5,950.50 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Operador de extrusora (química, petroquímica e afins) em Brasil

O mercado de trabalho para operadores de extrusora no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -217, um declínio significativo de 227 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 10. Esses números refletem uma reversão drástica na tendência de contratações, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou ajustes setoriais.

Os setores que mais têm contribuído para as contratações, apesar do cenário geral negativo, são os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, com 19 novos postos de trabalho. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária e a fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas, ambas com 15 vagas. O comércio atacadista de embalagens e a recuperação de materiais não especificados anteriormente completam o top 5, com 14 e 13 vagas, respectivamente.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Veja também: Operador de extrusora (química, petroquímica e afins) em outras regiões