Operador de exploração de petróleo (CBO 8113-10): Imagine-se no coração da indústria do petróleo, onde cada gota de óleo representa um pedacinho do mundo moderno. Esses operadores são os verdadeiros heróis anônimos que fazem a magia acontecer. Com apenas o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, eles entram em ação. Em menos de um ano, já estão prontos para enfrentar os desafios de turnos intensivos, que podem ser diurnos ou noturnos. Eles trabalham tanto em ambientes fechados quanto ao ar livre, lidando com equipamentos sofisticados e, às vezes, com condições adversas, como altas temperaturas e ruídos intensos. Mas, apesar dos desafios, eles são fundamentais para garantir que o combustível chegue aos tanques de nossos carros.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 9,649 profissionais que atuam como Operador de exploração de petróleo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 21,298 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 13,053.6, enquanto a mediana fica em R$ 21,298, com o terceiro quartil chegando a R$ 27,957.8. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 45,734.7, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de operadores de exploração de petróleo no Brasil é bastante atrativa, situando-se acima da faixa considerada confortável e próxima àquela vista como muito alta e desejada. Essa realidade sugere que a maioria desses profissionais está satisfeita com seus salários. Além disso, a ampla diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os operadores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar suas remunerações ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para operadores de exploração de petróleo no Brasil está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 215, um aumento significativo de 136 em relação aos 79 registrados no mesmo período do ano anterior. Esses números mostram um crescimento robusto na demanda por profissionais nesta área, refletindo possivelmente uma retomada na indústria de petróleo e gás.
Na ponta dos setores que mais estão contratando, a fabricação de produtos do refino de petróleo lidera com 145 novas vagas. Logo atrás, a navegação de apoio marítimo adicionou 35 postos de trabalho. A produção de gás e o processamento de gás natural também contribuíram, com 18 novas vagas. Os setores de atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural, e geração de energia elétrica, fecharam o top cinco, com 7 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.