Operador de espuladeira (CBO 7613-51): Imagine que você está no coração da indústria têxtil, onde fios se transformam em belos tecidos. Essa é a vida de um operador de espuladeira, um profissional que prepara tramas, urdimentos e fios, garantindo que tudo esteja perfeitamente alinhado antes de serem transformados em tecidos. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental completo e participar de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem monitorar máquinas, garantir a qualidade da produção e seguir normas de segurança e higiene. Trabalhar como operador de espuladeira significa estar em um ambiente fechado, sujeito a rodízios de turnos diurnos e noturnos, e lidar com ruídos intensos, altas temperaturas e poeira. Mas, no final do dia, ver o resultado de todo esse esforço transformado em belos tecidos faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 312 profissionais que atuam como Operador de espuladeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,990.32 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,773.62, enquanto a mediana fica em R$ 1,990.32, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,628.03. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,954.34, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de espuladeira, que oscila principalmente entre R$ 1,773.62 e R$ 2,628.03, encontra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, especialmente entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há oportunidades para melhorar a situação financeira com o tempo e experiência. Portanto, embora o salário inicial seja modesto, há espaço para progressão e melhoria.
O mercado de trabalho para operadores de espuladeira no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 13 contratações, representando uma redução de 27 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 40. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a locação de mão de obra temporária se destaca com 17 novas vagas. Em segundo lugar, a fiação de fibras artificiais e sintéticas adicionou 7 postos de trabalho. Os setores de fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico, fabricação de móveis com predominância de madeira e tecelagem de fios de algodão completam a lista, com saldos menores, mas ainda contribuindo para a ocupação desses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.