Operador de escória e sucata (CBO 8214-30): Imagine um mundo onde nada é desperdício, especialmente quando se trata de metal. Esses profissionais são os verdadeiros recicladores de ferro e aço, transformando sucata e escória em novos produtos metálicos. Para entrar nesse ramo, você precisa ter o ensino médio completo e um curso técnico na área, além de um ou dois anos de experiência prática. O trabalho é realizado em ambientes industriais, geralmente em turnos, onde a equipe trabalha em conjunto, mas com supervisão ocasional. Os operadores lidam com altas temperaturas, ruídos intensos e, às vezes, materiais tóxicos, mas tudo isso vale a pena ao ver a transformação de sucata em algo útil.

• Preparam acabamento de materiais metálicos, garantindo que cada produto tenha a qualidade desejada.
• Realizam tratamento térmico em chapas e metais, utilizando técnicas avançadas para melhorar as propriedades dos materiais.
• Controlam a qualidade dos produtos, inspecionando cada item para garantir que esteja dentro dos padrões estabelecidos.
• Identificam e bobinam produtos metálicos, organizando-os de maneira eficiente para facilitar o processo de produção.
• Laminam tarugos e tiras de aço, utilizando máquinas especializadas para moldar o metal.
• Preparam sucata e escória, separando e processando os materiais para reutilização.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de acordo com as melhores práticas.
• Respeitam as normas de segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, mantendo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 952 profissionais atuam como Operador de escória e sucata, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,103.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,694.00, a mediana atinge R$ 2,103.00, o terceiro quartil é de R$ 2,693.00, e o top 5% recebe R$ 4,957.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, mas que permitem uma qualidade de vida razoável. Ainda assim, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Para aqueles dispostos a investir tempo e esforço, a possibilidade de aumentar significativamente a remuneração é real, tornando a carreira uma opção atraente para quem busca oportunidades de progressão.