Operador de equipamento para resfriamento (CBO 7231-15): Imagine que você tem a habilidade de transformar um simples pedaço de metal em uma peça resistente e durável, capaz de suportar as mais diversas condições. Essa é a magia que os operadores de equipamento para resfriamento praticam diariamente. Com apenas o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais dominam o uso de fornos de tratamento térmico e periféricos, preparando e operando-os para modificar as propriedades físicas de peças de metal. Em um ou dois anos de experiência, eles se tornam mestres nessa arte, trabalhando em rodízio de turno, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos, mas sempre com o cuidado de seguir normas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 186 profissionais que atuam como Operador de equipamento para resfriamento, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,639.55 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,153.52, enquanto a mediana fica em R$ 2,639.55, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,237.48. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,833.41, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de equipamentos para resfriamento tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente para aqueles que buscam ascender ao top 5%, onde as remunerações superam R$ 4,800.00. Essa amplitude de salários indica que há espaço para progressão profissional, incentivando os operadores a buscar qualificações adicionais e experiência para aumentar seu rendimento.
O mercado de trabalho para operadores de equipamento para resfriamento no Brasil mostrou uma ligeira melhora nos números de contratações até julho de 2025. O saldo de movimentações chegou a -5, uma redução de apenas 2 pontos em relação ao saldo de -7 registrado no mesmo período do ano anterior. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos do que contratações, a tendência mostra uma pequena recuperação na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, mas o destaque vai para o aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, que adicionou 5 novos postos de trabalho. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária trouxe 3 novas oportunidades, seguida pelo comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso comercial, e a manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária, ambos com 2 novos postos. A padaria e confeitaria com predominância de revenda completa o top 5, com 1 nova vaga.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.