Operador de enfornamento e desenfornamento de coque (CBO 8116-20): Imagine um mundo onde o carvão não é apenas um combustível, mas o início de uma jornada para criar coque, um produto crucial para a indústria metalúrgica. Os operadores de enfornamento e desenfornamento de coque são os condutores dessa transformação. Com apenas o ensino médio completo, esses profissionais embarcam em uma jornada de aprendizado prático que dura de um a dois anos. Durante esse tempo, eles dominam a arte de preparar e controlar processos de coqueificação, desenfornar o coque e realizar tratamentos primários nos subprodutos do carvão. Trabalham em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando ambientes que podem ser fechados, ao ar livre ou até mesmo em grandes alturas. Além disso, devem lidar com altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, tudo isso enquanto seguem rígidas normas de segurança e qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 791 profissionais atuam como Operador de enfornamento e desenfornamento de coque, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,461.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,774.00, a mediana atinge R$ 3,461.00, o terceiro quartil é de R$ 4,969.00, e o top 5% recebe R$ 7,166.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial dentro dessa ocupação.
Essa remuneração média coloca os operadores em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Isso significa que, com tempo e dedicação, é possível avançar significativamente na carreira e alcançar remunerações mais atrativas.