Operador de destilação e subprodutos de coque (CBO 8116-15): Imagine um mundo onde o carvão não é apenas um combustível, mas a matéria-prima para uma série de produtos químicos e combustíveis. Essa é a magia que os operadores de destilação e subprodutos de coque realizam diariamente. Com apenas o ensino médio completo, esses profissionais entram em um ambiente de aprendizagem constante, onde a experiência prática é a melhor professora. Em cerca de um a dois anos, eles dominam o ofício, preparando e controlando processos de coqueificação, desenfornando o coque e tratando subprodutos do carvão. Trabalham em equipes, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando condições que podem incluir altas temperaturas, ruídos intensos e exposição a materiais tóxicos. Mas, ao final do dia, eles têm a satisfação de saber que contribuem para a produção de combustíveis e produtos químicos essenciais.

• Preparar e controlar processos de coqueificação, garantindo a eficiência e a qualidade dos subprodutos.
• Desenfornar o coque após o processo de coqueificação, removendo-o cuidadosamente para evitar danos.
• Realizar tratamentos primários nos subprodutos do carvão, separando e purificando os componentes úteis.
• Efetuar manutenção de fornos, garantindo que os equipamentos estejam em boas condições para operação.
• Processar subprodutos da coqueificação, transformando-os em produtos químicos e combustíveis.
• Trabalhar em conformidade com normas de segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, mantendo um ambiente seguro e sustentável.
• Atuar em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Cumprir horários de trabalho variáveis, incluindo turnos diurnos e noturnos, adaptando-se ao ritmo de produção.

No Brasil, foram levantados 150 profissionais que atuam como Operador de destilação e subprodutos de coque, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,584.40 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,155.30, enquanto a mediana fica em R$ 4,584.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,323.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,668.79, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração desses operadores, que oscila principalmente entre R$ 3,155.30 e R$ 6,323.95, pode ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, já que salários acima de R$ 5,000.00 são considerados confortáveis. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os operadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais atrativas.