Operador de colhedor florestal (CBO 6420-05): Imagine-se dirigindo uma máquina gigantesca, capaz de cortar árvores, remover cascas e galhos, e organizar a madeira para transporte. Essa é a vida de um operador de colhedor florestal, um profissional que precisa de um ensino fundamental, além de cursos básicos de profissionalização em operações de máquinas florestais ou experiência equivalente. Esses heróis da floresta trabalham ao ar livre, sujeitos a radiação solar intensa, ruído alto e esforços repetitivos. Mas não pense que é só trabalho duro; há um senso de missão nessa profissão, pois eles são responsáveis por preparar a floresta para a colheita de madeira de maneira eficiente e segura.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,175 profissionais que atuam como Operador de colhedor florestal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,258.89 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,800.00, enquanto a mediana fica em R$ 4,258.89, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,244.93. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,904.12, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um operador de colhedor florestal, que oscila entre R$ 2,800.00 e R$ 6,244.93, pode ser vista como modesta no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000.00 são considerados confortáveis. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progresso financeiro pode ser um incentivo para aqueles que buscam desenvolver suas habilidades e avançar na carreira.
O mercado de trabalho para operadores de colhedores florestais no Brasil está vivendo um momento de expansão notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 328, representando um salto de 429 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo estava negativo em -101. Esses números refletem uma reversão significativa na dinâmica de emprego deste segmento, sinalizando um aumento na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para essa onda de contratações são aqueles diretamente ligados à indústria florestal. Atividades de apoio à produção florestal lideram com 98 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel trouxe 93 novas vagas. O cultivo de eucalipto também se destaca, com 82 contratações. A extração de madeira em florestas plantadas e serviços combinados de escritório e apoio administrativo completam a lista, com 57 e 23 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.