Operador de cobrança bancária (CBO 4132-30): Imagine a cena: você está na fila do banco, prestes a realizar uma transação, e é recebido por um profissional amigável e eficiente. Esse é o operador de cobrança bancária, a ponte entre o cliente e o banco. Esses profissionais são responsáveis por realizar operações de caixa, fornecer documentos aos clientes e executar atividades de cobrança. Para entrar nesse mundo, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo e passar por um treinamento de cerca de 200 horas. Após um a dois anos de experiência, o operador estará apto a lidar com todas as nuances do trabalho. As condições de trabalho incluem ambientes fechados, organização em equipe e supervisão constante, além de horários diurnos, com exceção dos compensadores de banco, que podem trabalhar em horários irregulares.

• Realiza operações de caixa, como saques, depósitos e transferências.
• Fornecer documentos aos clientes, como extratos, comprovantes e declarações.
• Executa atividades de cobrança, como emissão de boletos e controle de pagamentos.
• Administra o fluxo de malotes, garantindo que todos os documentos sejam processados corretamente.
• Compensa documentos, verificando a validade e autenticidade de cheques e outros papéis.
• Controla a documentação de arquivos, mantendo registros precisos e atualizados.
• Estabelece comunicação com os clientes, prestando informações sobre os serviços bancários.
• Trabalha em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do serviço.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.901 profissionais atuam como Operador de cobrança bancária, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,701.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,367.00, a mediana atinge R$ 1,701.00, o terceiro quartil é de R$ 2,605.00, e o top 5% recebe R$ 4,616.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 1,701.00 coloca os operadores de cobrança bancária na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. Contudo, a possibilidade de crescimento é evidente, com uma diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com o tempo e experiência, há oportunidades para aumentar significativamente a remuneração, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.