Operador de centro de controle (ferrovia e metrô) (CBO 3424-10): Imagine-se no coração pulsante de uma cidade, onde cada trem que passa é guiado por mãos habilidosas e olhares atentos. Esses são os operadores de centro de controle, os condutores invisíveis que mantêm a vida urbana fluindo. Para entrar nesse mundo de alta tecnologia, é necessário ter um curso técnico de nível médio, e a formação continua a evoluir à medida que os sistemas de controle se modernizam. Trabalhar como operador é sinônimo de estar em constante movimento, mesmo quando você está sentado. Os dias são passados em ambientes fechados, em turnos que podem ser estressantes, mas extremamente gratificantes, pois você é a peça-chave que mantém a cidade em marcha.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,043 profissionais que atuam como Operador de centro de controle (ferrovia e metrô), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,518.54 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,269.19, enquanto a mediana fica em R$ 3,518.54, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,173.67. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,385.90, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de centro de controle varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que a faixa acima de R$ 3,000.00 permite uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e salarial, incentivando os operadores a buscar qualificações adicionais e experiência para ascender na carreira.
O mercado de trabalho para operadores de centro de controle de ferrovias e metrôs no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -28, representando uma melhora de 93 contratações em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -121. Esses números mostram uma clara recuperação na demanda por esses profissionais, sinalizando uma possível retomada nos setores de transporte público e logística.
Os setores que mais têm contribuído para essa recuperação são a locação de mão de obra temporária, com 19 novas contratações, seguida pelos serviços de engenharia, com 17. O transporte rodoviário de carga e a fabricação de açúcar em bruto também se destacam, ambas com 12 novas vagas. Por fim, o transporte rodoviário coletivo de passageiros sob regime de fretamento completa o top 5, com 7 novas contratações. Esses dados indicam uma diversificação das oportunidades, indo além dos setores tradicionais de ferrovias e metrôs.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.