Operador de centrifugadora (tratamentos químicos e afins) (CBO 8113-05): Imagine um mundo onde a ciência e a tecnologia se unem para criar soluções incríveis. Nesse cenário, os operadores de centrifugadora são os heróis anônimos que fazem tudo acontecer. Com apenas o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, esses profissionais dominam a arte de preparar o local de trabalho, operar equipamentos complexos e garantir que todo o processo seja seguro e eficiente. Eles passam menos de um ano se adaptando ao ritmo intenso dos turnos de produção, onde trabalham em ambientes fechados e a céu aberto, enfrentando desde altas temperaturas até ruídos intensos. Apesar dos desafios, esses heróis da indústria química garantem que cada etapa seja executada com precisão, transformando matérias-primas em produtos finais.

• Preparam o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem para iniciar o processo.
• Operam equipamentos como filtro-prensa, filtros de secagem, tambor, esteira e centrifugadora, realizando tarefas cruciais para o tratamento químico.
• Amostram materiais, coletando, identificando e analisando-os, registrando e comparando os resultados da análise.
• Controlam o estoque de materiais e equipamentos, garantindo que tudo esteja disponível quando necessário.
• Aplicam normas e procedimentos de segurança, priorizando a integridade física e a saúde no ambiente de trabalho.
• Trabalham em turnos de produção, adaptando-se a diferentes horários, incluindo diurnos e noturnos.
• Atuam sob supervisão permanente, mantendo a comunicação constante com supervisores e coordenadores.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,995 profissionais atuam como Operador de centrifugadora (tratamentos químicos e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,828.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,231.00, a mediana atinge R$ 2,828.00, o terceiro quartil é de R$ 3,553.00, e o top 5% recebe R$ 4,963.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os operadores em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Isso significa que, com o tempo e experiência, é possível avançar significativamente na escala salarial, tornando a carreira uma opção atraente para quem busca estabilidade e progressão.