Operador de central hidrelétrica (CBO 8611-05): Imagine-se no coração de uma usina hidrelétrica, onde a magia da natureza se transforma em energia elétrica. Esses profissionais são os condutores invisíveis que garantem que a luz continue acesa em nossas casas. Para se tornar um operador de central hidrelétrica, você precisa de um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Algumas empresas já estão buscando candidatos com cursos técnicos em eletrotécnica ou processos de geração de energia elétrica. As condições de trabalho variam desde ambientes fechados até áreas ao ar livre, e os operadores trabalham em turnos, às vezes em grandes alturas e com exposição a riscos elétricos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de estar no controle de algo tão poderoso e essencial é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,252 profissionais que atuam como Operador de central hidrelétrica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,034.74 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,250.07, enquanto a mediana fica em R$ 5,034.74, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,166.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 21,299.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de central hidrelétrica varia bastante, indo desde salários considerados baixos até remunerações altíssimas. No entanto, a maioria dos profissionais nesta área ganha uma quantia que proporciona uma boa qualidade de vida, situada acima de R$ 5,000.00. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os operadores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu rendimento.
O mercado de trabalho para operadores de centrais hidrelétricas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -73, representando uma melhora de 135 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -208. Embora o número ainda seja negativo, esta redução na quantidade de desligamentos em relação às contratações sinaliza uma tendência positiva no setor energético.
Na análise dos setores que mais têm contribuído para as contratações, a geração de energia elétrica lidera com 10 novos postos de trabalho. Logo atrás, a instalação e manutenção elétrica, juntamente com atividades de consultoria em gestão empresarial, ambas contribuíram com 8 vagas cada. O suporte técnico em TI e a construção de barragens para geração de energia elétrica completam o top 5, com 4 vagas cada. Esses dados refletem uma diversificação das oportunidades de emprego na área de energia.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.