Operador de caminhão (minas e pedreiras) (CBO 7112-05): Imagine ser o condutor de uma máquina gigantesca, capaz de mover toneladas de rochas e minérios. Esses heróis das minas e pedreiras não só operam equipamentos de perfuração, corte de rochas, escavação e transporte, mas também inspecionam as condições operacionais dos equipamentos e preparam o local de trabalho. Para entrar nesse mundo de força bruta e precisão, é necessário ter o ensino fundamental e passar por uma formação profissional de 200 a 400 horas. Em média, três anos de prática profissional são suficientes para dominar o ofício. As condições de trabalho são bastante desafiadoras, com horários em sistema de rodízio de turnos diurno e noturno, e exposição a ruídos intensos, vibrações, poeira e variações climáticas. Além disso, o trabalho pode ser realizado em ambientes subterrâneos e em grandes alturas, exigindo resistência física e mental.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 11,557 profissionais que atuam como Operador de caminhão (minas e pedreiras), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,809 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,480, enquanto a mediana fica em R$ 2,809, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,460.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,016.28, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de caminhão (minas e pedreiras) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que, com o tempo e aprimoramento de habilidades, há espaço para aumentos substanciais na remuneração, proporcionando melhor qualidade de vida aos profissionais.
O mercado de trabalho para operadores de caminhão em minas e pedreiras no Brasil registrou um saldo de 854 contratações até julho de 2025, uma redução de 17 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma pequena queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor continua a gerar empregos, embora a taxa de crescimento tenha diminuído.
Os serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente lideram as contratações, com um saldo de 282 novas vagas. Logo atrás, com 196 contratações, estão as obras de terraplenagem. Em terceiro lugar, a construção de rodovias e ferrovias adicionou 156 postos de trabalho. As atividades de carga e descarga e o transporte rodoviário de carga também contribuíram significativamente, com 64 e 47 novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.