Operador de calcinação (tratamento químico e afins) (CBO 8112-05): Imagine que você está no coração da indústria química, onde reações químicas e altas temperaturas transformam matérias-primas em produtos finais. Os operadores de calcinação são os condutores dessa transformação mágica. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um curso técnico de nível médio em áreas como metalurgia, siderurgia, química ou petroquímica. Após três a quatro anos de experiência prática, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem monitorar equipamentos, realizar manobras de alinhamento de processos e garantir a qualidade dos produtos. Trabalhar nessa área significa lidar com ambientes fechados ou ao ar livre, muitas vezes em turnos, e estar sempre atento a questões de segurança, higiene e preservação ambiental. Apesar das condições desafiadoras, como exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, a sensação de ver um processo complexo funcionar perfeitamente é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,315 profissionais que atuam como Operador de calcinação (tratamento químico e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,905.56 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,019.17, enquanto a mediana fica em R$ 2,905.56, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,923.57. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 15,202.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração média de R$ 2,905.56 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja considerada alta, oferece uma melhor qualidade de vida em comparação com salários mais baixos. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional significativo. Essa amplitude sugere que, com o tempo e a aquisição de habilidades adicionais, os operadores de calcinação podem alavancar suas carreiras para remunerações muito mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de calcinação no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 78 contratações, representando um salto de 118 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo em 40. Essa melhoria reflete uma recuperação significativa na demanda por esses profissionais, especialmente em setores relacionados à indústria química e de tratamento de materiais.
Na ponta dos setores que mais estão contratando, o comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, gasolina e outros derivados de petróleo lidera com 49 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de cal e gesso, juntamente com atividades de consultoria em gestão empresarial, ambas contribuem com 8 vagas cada. A fabricação de álcool e a manutenção de equipamentos para extração mineral também se destacam, com 7 e 6 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.