Operador de calandras (tecidos) (CBO 7614-15): Imagine que você está no coração da indústria têxtil, onde os tecidos passam por um verdadeiro spa antes de chegar às lojas. Esses profissionais são os responsáveis por dar aos tecidos aquele toque final, garantindo que eles estejam perfeitamente acabados, tingidos e estampados. Com apenas o ensino fundamental completo e um ano de experiência prática no local de trabalho, eles dominam a arte de manusear fibras, fios e tecidos. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos fixos ou em rodízio, e seguem rigorosas normas de segurança, higiene e proteção ao meio ambiente. Apesar de enfrentarem posições desconfortáveis e exposição a materiais tóxicos e ruído intenso, eles desempenham um papel crucial na produção de roupas e acessórios de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,209 profissionais que atuam como Operador de calandras (tecidos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,365.31 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,929.23, enquanto a mediana fica em R$ 2,365.31, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,044.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,669.59, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,929.23 e R$ 3,044.80, a maioria dos operadores de calandras (tecidos) no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem está entrando na profissão, oferecendo a perspectiva de aumentos substanciais com o tempo e a experiência.
O mercado de trabalho para operadores de calandras (tecidos) no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 81 contratações, um salto impressionante de 83 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo (-2). Esses números refletem uma recuperação significativa na demanda por esses profissionais, sinalizando uma melhoria na economia do setor têxtil.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, o alvejamento, tingimento e torção em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário, com 23 novas vagas. Logo atrás, com 11 vagas cada, estão a confecção de peças do vestuário, a estamparia e texturização em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário, e o comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação. A locação de mão de obra temporária também contribuiu positivamente, com 10 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.