Operador de calandra (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-10): Imagine uma fábrica de plásticos ou borrachas, onde grandes máquinas transformam polímeros em produtos que usamos diariamente. Os operadores de calandra são os condutores dessas gigantes industriais, garantindo que tudo funcione como um relógio suíço. Para entrar nesse mundo, você precisa de um diploma do ensino médio e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Três a quatro anos de experiência são suficientes para dominar o ofício. Esses profissionais trabalham em turnos, podendo enfrentar ambientes fechados ou ao ar livre, e devem estar preparados para lidar com altas temperaturas, ruídos intensos e, às vezes, materiais tóxicos. Mas, no final do dia, é gratificante saber que você está produzindo algo que faz parte do cotidiano de muitas pessoas.

• Realizam interfaces de turnos de trabalho, garantindo a continuidade da produção.
• Programam atividades de produção, ajustando as configurações dos equipamentos conforme necessário.
• Monitoram o funcionamento de equipamentos e sistemas, identificando e resolvendo problemas de imediato.
• Controlam parâmetros do processo produtivo, mantendo a qualidade dos produtos.
• Movimentam materiais e insumos, garantindo que a linha de produção esteja sempre abastecida.
• Transformam polímeros em produtos intermediários ou finais, utilizando a calandra e outros equipamentos.
• Realizam manutenção de primeiro nível, mantendo os equipamentos em boas condições.
• Trabalham em conformidade com normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, garantindo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

No Brasil, foram levantados 1,601 profissionais que atuam como Operador de calandra (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,282.02 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,661.58, enquanto a mediana fica em R$ 2,282.02, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,818.72. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,902.58, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos operadores de calandra tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, especialmente quando se considera a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos significativos no salário, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.