Operador de caixa (CBO 4211-25): Imagine a cena: você entra em uma loja, escolhe alguns itens, e vai até o caixa. Lá, encontra um profissional simpático e eficiente, pronto para receber seus valores, entregar os produtos e ainda fornecer informações úteis sobre horários, preços e promoções. Essa é a vida de um operador de caixa, uma ocupação que, apesar de parecer simples, exige um bom senso de organização e habilidades interpessoais. Para entrar nesse mundo, geralmente basta ter o ensino fundamental completo, mas a prática é quem completa a formação. As condições de trabalho variam bastante, desde lojas de varejo até estações de metrô, e os horários podem ser diurnos ou noturnos, dependendo do local de trabalho. Apesar do estresse ocasional, a recompensa está em fazer parte daquela interação amigável e eficiente que acontece em cada transação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 976,632 profissionais que atuam como Operador de caixa, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,710.89 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,527, enquanto a mediana fica em R$ 1,710.89, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,996. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,500, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um operador de caixa, que oscila entre R$ 1,527 e R$ 1,996, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão pode trazer mais satisfação e melhor qualidade de vida para esses profissionais à medida que avançam em suas carreiras.
O mercado de trabalho para operadores de caixa no Brasil tem mostrado uma tendência positiva. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 11,797, representando um aumento de 4,200 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 7,597. Esses números refletem uma clara expansão na demanda por profissionais nesta área, sinalizando um bom momento para quem busca oportunidades neste setor.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o comércio varejista de produtos farmacêuticos, que adicionou 5,134 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, especialmente supermercados, que somou 3,896 vagas. Os hipermercados também se destacaram, com 3,404 novas posições. Outros setores relevantes incluem serviços combinados de escritório e apoio administrativo, com 2,413 vagas, e promoção de vendas, que adicionou 1,834 oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.