Operador de cabine de laminação (fio-máquina) (CBO 8214-25): Imagine um mundo onde chapas de metal e tarugos de aço são transformados em produtos finais através de um processo de acabamento meticuloso. Essa é a vida de um operador de cabine de laminação, um profissional que combina habilidades técnicas com um olhar apurado para a qualidade. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso técnico na área, além de um período de experiência que varia entre um e dois anos. Os operadores trabalham em equipes, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando condições que podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo materiais tóxicos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver um produto bem acabado compensa todos os desafios.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 186 profissionais que atuam como Operador de cabine de laminação (fio-máquina), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,926 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,141.34, enquanto a mediana fica em R$ 2,926, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,161.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,735.39, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de cabine de laminação (fio-máquina) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 5,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de cabine de laminação no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -41, uma queda significativa de 52 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 11. Essa redução reflete uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente devido a mudanças no setor industrial ou econômicas.
Entre os setores que mais têm contribuído para as contratações, a fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhões lidera com um saldo de 2. Em seguida, a confecção de peças do vestuário, a fabricação de produtos de padaria e confeitaria, e a fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados, todos com um saldo de 1. Os serviços de engenharia, por sua vez, não registraram alterações no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.