O que faz um Operador de área de corrida?

Operador de área de corrida (CBO 8212-45): Imagine um cenário onde o calor é tão intenso que você poderia fritar um ovo na soleira da porta, e ainda assim, há pessoas trabalhando ali, cuidando de enormes fornos e máquinas que parecem saídas de um filme de ficção científica. Essas pessoas são os operadores de área de corrida, profissionais que preparam e operam equipamentos para produzir e tratar metais. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas e tecnologia avançada, basta ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem rodízio de turnos e exposição a ambientes potencialmente perigosos, mas recompensadores.

  • Preparar e operar máquinas e equipamentos para a produção de metais.
  • Realizar manutenção refratária e controlar características físico-químicas dos produtos.
  • Produzir e vazar metal líquido, além de realizar tratamentos secundários nos metais.
  • Seguir normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.
  • Organizar-se em equipe, trabalhando sob supervisão ocasional.
  • Adaptar-se ao sistema de rodízio de turnos, incluindo diurno e noturno.
  • Lidar com condições de trabalho adversas, como altas temperaturas e exposição a materiais tóxicos.

Quanto ganha um Operador de área de corrida em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,026 profissionais atuam como Operador de área de corrida, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,221.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,609.00, a mediana atinge R$ 3,221.00, o terceiro quartil é de R$ 4,502.00, e o top 5% recebe R$ 6,548.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 3,221.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Assim, com dedicação e experiência, é possível alavancar a carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma vida financeira mais confortável.